Fisiologicamente falando, a morte é entendida como um fenômeno lento e progressivo de degradação da organização bioquímica corporal conhecida e caracterizada como homeostasia. Esse pode causar causas causas, sendo estas marcas ou não, o que abre margem para a necessidade de investigar como causas que levaram a uma morte. Essa investigação pode possuir grande importância social, de modo que se tem uma área da ciência com foco no assunto, a chamada perícia forense, que, no caso supracitado, tem como instrumento de trabalho as análises toxicológicas post mortem (origem grega, que significa após a morte), que objetiva ir além dos eventos denominados fenenos cadavéricos, comum à morte e de importância total para o conhecimento dos analistas.

Esses fenômenos podem ser divididos em abióticos, quando decorrentes de desordens biológicas sem uma interferência de outros fatores, e transformativos, que subdividem-se em destrutivos e conservadores e ocorrem quando há uma interferência intensa. Nesse sentido, um conjunto de técnicas de natureza analítica pode ser usado com um conjunto de técnicas investigativas em cadáveres, abrangendo áreas de estudo das análises clínicas, porém com foco na toxicologia, que tem como norte o Guia para os Laboratórios de Toxicologia Forense (2006 ), desenvolvido pela Sociedade de Toxicologistas Forenses e pela Academia Americana de Ciências Forenses.Essas análises têm início na coleta dos materiais biológicos, etapa que acompanha a visualização de todas as características fluidas e teciduais, como consistência, odor e aspecto. Ainda sobre a coleta, várias podem ser como os biológicos usados, como o sangue, urina, bile, órgãos em sua totalidade ou regiões anatômicas de exportação (encéfalo, pulmão, coração, rim) e, em casos mais extremos, pode-se usar também cabelos e ossos. Embora essa etapa não seja considerada como puramente toxicológica, é de extrema importância para a definição das análises seguintes, pois a dependente dos achados, o analista prosseguimento à busca de agentes de interesse toxicológico. Duas opções são relevantes: uma pesquisa direta, em casos de se ter indícios para um determinado agente, e pesquisa sistemática, analisando-se por grupos químicos. As principais técnicas são cromatografia em camada delgada e de imunoensaio, sendo a espectrometria de massa acoplada à cromatografia gasosa e líquida um ouro padrão na qualidade de agentes.

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